GOOGLE GLASS - Será que perdemos o controle de vez?
A cada dia, surge uma miríade de produtos tecnológicos desenvolvidos para atrair e magnetizar ávidos consumidores de tecnologia. Somos testemunhas que até alguns poucos anos atras, a Samsung, LG, Sony eram meras desconhecidas, e disputavam mercado apenas nos televisores e videos cassetes. Agora, são marcas bem construídas, bem posicionadas e incomodam outras gigantes, como a Apple. Quem diria que isso poderia acontecer? A Samsung acaba de lançar o Galaxy IV, que pretende abalar as estruturas da tecnologia.
Pois é, aconteceu. Assim como a outra coreana Hyundai, que até outro dia era mera montadora coadjuvante e hoje protagoniza a vanguarda de design e tecnologia automotiva no Brasil e incomoda o sono de executivos da Fiat, Chevrolet, Ford e Volkswagem. Sinal dos tempos.
Atualmente, consumir qualquer coisa vai muito além de um mero processo de troca. Consumimos o tempo todo, desde uma latinha de coca-cola, ou um plano de saúde, uma telenovela ou um Smartphone. Hoje, consumir representa pertencer a um segmento da sociedade e estar engajado neste grupo. É questão de identidade. Quando compramos o novo celular da Samsung, estamos nos inscrevendo num imaginário de consumo que denota elementos de elegância, inovação e distinção econômica.
Dentre as inúmeras novas características do recém-lançado modelo de Smartphone Galaxy IV irá rastrear os olhos do usuário para determinar para onde se deslocar. Por exemplo, quando o usuário começa a ler um texto na tela e seus olhos chegam ao fundo da página, o software vai automaticamente rolar para baixo para revelar os próximos parágrafos do texto. WOW!!!
A cada dia, surge uma miríade de produtos tecnológicos desenvolvidos para atrair e magnetizar ávidos consumidores de tecnologia. Somos testemunhas que até alguns poucos anos atras, a Samsung, LG, Sony eram meras desconhecidas, e disputavam mercado apenas nos televisores e videos cassetes. Agora, são marcas bem construídas, bem posicionadas e incomodam outras gigantes, como a Apple. Quem diria que isso poderia acontecer? A Samsung acaba de lançar o Galaxy IV, que pretende abalar as estruturas da tecnologia.
Pois é, aconteceu. Assim como a outra coreana Hyundai, que até outro dia era mera montadora coadjuvante e hoje protagoniza a vanguarda de design e tecnologia automotiva no Brasil e incomoda o sono de executivos da Fiat, Chevrolet, Ford e Volkswagem. Sinal dos tempos.
Atualmente, consumir qualquer coisa vai muito além de um mero processo de troca. Consumimos o tempo todo, desde uma latinha de coca-cola, ou um plano de saúde, uma telenovela ou um Smartphone. Hoje, consumir representa pertencer a um segmento da sociedade e estar engajado neste grupo. É questão de identidade. Quando compramos o novo celular da Samsung, estamos nos inscrevendo num imaginário de consumo que denota elementos de elegância, inovação e distinção econômica.
Dentre as inúmeras novas características do recém-lançado modelo de Smartphone Galaxy IV irá rastrear os olhos do usuário para determinar para onde se deslocar. Por exemplo, quando o usuário começa a ler um texto na tela e seus olhos chegam ao fundo da página, o software vai automaticamente rolar para baixo para revelar os próximos parágrafos do texto. WOW!!!
Além do novo “brinquedo” da Samsung que recém-chegou ao Brasil, outro dispositivo que tem gerado uma enorme expectativa na arena online em que transitamos: é o Google Glass. Primeiro que o novo produto da Google foi concebido para ser usado de forma acoplada ao nosso rosto. Uma verdadeira extensão do nosso corpo. Hoje em dia, os meios de comunicação são sim extensões de nosso corpo. Quando nossa simples presença abre a porta automática de uma shopping, a sensação é que nosso corpo é quem abre a porta. Vivemos num verdadeiro universo de ficção científica e o Google Glass é a prova disso. Ele é composto de uma parte que se conecta aos ouvidos e outra ao longo da linha da sobrancelha. Nada mais é que um computador razoavelmente completo, ou talvez um Smartphone que você nunca tenha que tirar do seu bolso. Chegamos a era de Blade Runner!
Uma série de pessoas ao redor do mundo está eufórica com o seu lançamento, desde quando o colunista Nick Bilton escreveu um texto sobre os óculos em fevereiro no The New York Times. Algumas pessoas, selecionadas a dedo, estão tendo a chance de experimentar um par. O Google Glass é um projeto absolutamente impressionante de miniaturização e integração. Dentro do fone de ouvido direito, isto é, o suporte horizontal que passa sobre a orelha, tem embalado memória, processador ultra veloz, câmera, alto-falante e microfone, Bluetooth e antenas Wi-Fi, acelerômetro, giroscópio, bússola e uma bateria (dá até para usar nas aulas de Física para fazer algumas medidas e ensinar magnetismo, aceleração de corpos, plotando em gráficos e completando o ensino de forma ultrarrápida com o auxilio de aplicativos desenvolvidos para este fim). Tudo dentro do fone de ouvido. O maior triunfo é que a tela pequena é completamente invisível quando você está falando ou dirigindo ou lendo. O usuário simplesmente esquece da tela. Pode-se controlar o software passando um dedo em diferentes direções, é um touchpad. Seus toques podem guiá-lo por meio de um menu simples e intuitivo. Em diversas apresentações, o Google propôs ícones para funcionalidades como tirar uma foto, gravar um vídeo, fazendo uma chamada de telefone, navegar no Google Maps, verificar o calendário e assim por diante.
O advento do Google Glass já insinua até mesmo algumas discussões da ordem ética. Dizem que já estão desenvolvendo aplicativos para Google Glass que simplesmente eliminam de nossa visão os mendigos da rua (pode!) Isso sim é que é se livrar dos problemas em vez de resolve-los. Além de outras questões de privacidade, ou seja, você pode estar conversando com uma pessoa que está usando os óculos e ela estar lhe fotografando sem que você perceba, e compartilhando sua imagem no Google Plus. O fato é que ainda é muito precoce tentar prever como as pessoas irão se apropriar dessa novidade e seria uma leviana tentativa minha de futurologia prever o sucesso ou o fracasso do Google Glass. Mas é absolutamente possível que ele carregue um potencial que nenhuma outra máquina já teve antes.
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