sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Resenhas de livros que acabei de ler

Acabo de ler dois Livros com éle maiusculo. Trata-se das obras de Pascal Bernardin "Maquiavel pedagogo" e de Andrew Lobaczewsky "Ponerologia - psicopatas no poder". Eles fazem a linha 'análise critica do que está ocorrendo no mundo' e esclarecem muitos pontos dos caminhos que nossa sociedade está trilhando, criticando sua gênese e motivos. O livro de Bernardin é amplamente documentado e não deixa duvidas quanto ao que está nele escrito. Vamos a ele: Em Maquiavel Pedagogo, o autor explica a “revolução pedagógica que assolou o mundo e continua causando danos. Apoiou-se, principalmente, em publicações oficiais de organizações internacionais (UNESCO, OCDE, Conselho da Europa, Comissão de Bruxelas) para demonstrar que o objetivo dos sistemas educacionais não é mais dar uma formação intelectual mas modificar os valores, as atitudes e os comportamentos, proceder a uma revolução psicológica, ética e cultural. Para alcançá-lo, utilizam-se técnicas de manipulação psicológica e sociológica.
Esse processo, manifestamente revolucionário e totalitário, não encontra nenhuma resistência entre as elites, quer pertençam à direita ou à esquerda (e por uma boa razão!). Concebida e conduzida por instituições internacionais, envolve o conjunto do planeta e são muito raros os países poupados. Inscreve-se num projeto globalista de tomada do poder em escala mundial pelas organizações internacionais. Nessa perspectiva, os diversos governos nacionais não serão, ou não mais são, que simples executantes encarregados de aplicar as diretivas emitidas em escala mundial e adaptá-las às condições locais, esforçando-se, além do mais, por uniformizá-las.
Os documentos apresentados em Maquiavel Pedagogo não deixam nenhuma dúvida sobre o aspecto globalista e revolucionário da reforma psicológica. O formidável potencial subversivo desse processo bastaria  por si só para assegurar o sucesso da Revolução em uma ou duas gerações. Maquiavel Pedagogo estabelece, portanto, de maneira certeira que a Revolução prossegue atualmente por meio do sistema educacional.
Ora, as técnicas de manipulação psicológica e sociológica descritas nessa obra não poderiam ser difundidas no sistema educacional mundial se não seguida de um trabalho muito longo, cuidadosamente planejado e rigorosamente executado. Não poderia em caso algum tratar-se de um fenômeno espontâneo, e os textos produzidos o provam abundantemente. É certo que antes da Perestroica, os comunistas  (e aqueles que os patrocinaram depois de 1917), haviam criado as estruturas nacionais e internacionais, permitindo que a Revolução prosseguisse por meios menos visíveis que os utilizados quando de sua fase bolchevique”.
Bernardin mostra ainda que as técnicas de manipulação psicológica, que em nada se distinguem das técnicas de lavagem cerebral, são utilizadas em todos os níveis. Os alunos são, naturalmente, as primeiras vítimas. Mas os professores e o pessoal administrativo (diretores, etc.) não são, em nada, poupados. Esta Revolução Silenciosa e totalitária quer fazer dos povos massas  ignorantes e submissas.  Ilustra, de maneira exemplar, a filosofia manipulatória e ditatorial que sustenta a Nova Ordem Mundial e os modos de ação sutis e indiretos, mas também poderosos, que ela utiliza. Compreende-se também, que P. Bernardin tenha concluído que sua obra poderia intitular-se “Breviário da Escravidão”.
Em Ponerologia – psicopatas no poder - não é preciso nenhum estudo especial para saber que, invariavelmente, o discurso comunista, pró-comunista ou esquerdista é cem por cento baseado na exploração da compaixão e da culpa. Isso é da experiência comum.
Mas o que o dr. Lobaczewski e seus colaboradores descobriram foi muito além desse ponto. Eles descobriram, em primeiro lugar, que só uma classe psicopatas tem a agressividade mental suficiente para se impor a toda uma sociedade por esse meios. Segundo: descobriram que, quando os psicopatas dominam, a insensitividade moral se espalha por toda a sociedade, roendo o tecido das relações humanas e fazendo da vida um inferno. Terceiro: descobriram que isso acontece não porque a psicopatia seja contagiosa, mas porque aquelas mentes menos ativas que, meio às tontas, vão se adaptando às novas regras e valores, se tornam presas de uma sintomalogia claramente histéria, ou histeriforme. O histérico não diz o que sente, mas passa a sentir aquilo que disse - e, na medida em que aquilo que disse é a cópia de fórmulas prontas espalhadas na atmosfera como gases onipresentes, qualquer empenho de chamá-lo de volta às suas perpecções reais abala de tal modo a sua segurança psicológica emprestada, que acaba sendo recebido como uma ameaça, uma agressão, um insulto. Compare este estado de coisas com o comportamento de nossos jovens (de 5 a 50 anos abusando do direito de exercer seu narcisismo, anciosidade e futilidade) de hoje e veremos como estes argumentos se encaixam.


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